O governador Jaques Wagner (PT) foi internado no Hospital Espanhol, em Salvador, na manhã deste domingo (4). Já no início da tarde, o próprio governador Jaques Wagner decidiu atender alguns telefonemas para tentar conter a propagação dos rumores que rapidamente alcançaram o eixo São Paulo-Brasília.
Wagner informou que retornaria, na tarde deste domingo, para o Palácio de Ondina e que ainda permanecia no Hospital Espanhol para adiantar os exames que difilmente poderia fazer durante a campanha.
Durante toda a manhã, porém, a desinformação geral sobre os motivos que levaram o governador ao hospital provocou severa onda de comentários, incluindo até um eventual princípio de infarto. No final da manhã, a Assessoria Geral de Comunicação do Governo da Bahia entrou no circuito para informar que a internação do governador estaria relacionada somente a exames de rotina.
Isso deu mais combustível para as informações de bastidores. Exames de rotina são agendados e dificilmente quem precisa fazê-los escolhe o domingo, pela manhã, para submeter-se a avaliações médicas ou de laboratório.
Equipe médica - Novas informações deram conta, então, de que a internação do governador teria sido motivada pela necessidade de fazer exames que eliminassem dúvidas sobre um eventual quadro de aneurisma, hipótese descartada pela equipe médica que o atendeu.
O governador chegou ao Espanhol, com forte dor de cabeça, quadro registrado há alguns dias. Os exames indicaram a existência de uma mancha no cérebro, de origem congênita, com a qual pode conviver, pelas próximas décadas, sem nenhum prejuízo para sua qualidade de vida.
Afastada a hipótese de aneurisma, o governador voltou para o Palácio de Ondina com orientação para ingressar numa dieta balanceada, com baixa ingestão de bebidas alcoólicas e atividade física regular
