O ABARÁ DE UM QUILO - PARTE 2

Depois da primeira experiência relatada em "O ABARÁ DE UM QUILO - PARTE 1 ", voltamos ao tabuleiro dispostos a comprar o tal monstro.

Chegamos ao local no domingo às 22:00, já havia uma fila enorme e mais gente chegava. O local é feio. E ainda tem um beco medonho ao lado. Ficamos esperando. Deu 22:30, 22:50, 23:00 e nada da zorra começar a funcionar.

Às 23:20 as portas se abrem, mas não começaram as vendas porque ainda iriam fritar o acarajé.

Por voltas das 23:40 começaram a atender as primeiras pessoas. Uma bagunça. A fila se tornou um tumulto de gente.

Às 23:55 desistimos pela segunda vez.

Mas enquanto aguardávamos na fila, conversávamos com as pessoas e fomos sabendo e percebendo algumas coisas:

1 - A fila é grande e só começam a atender tarde porque a pessoa que vende não tem ajudante;

2 - Pra levar não tem sacola. O acarajé ou abará vai embrulhado naquele papel verde;

3 - Quem organiza a fila são os próprios clientes;

Vamos voltar outro dia que disseram ser mais vazio pra comprar esse bendito abará, porque, só assim, vamos entender porque o povo se submete a tanto sacrifício e humilhação para comprar um produto.