Segundo nota da jornalista Camila Cintra, publicada no blog de Mário Kertesz (blogmk.com.br), a revista Veja dessa semana mostra que o governo da Bahia adquiriu um novo helicóptero ao custo de 13 milhões e 600 mil reais que está gerando polêmica.
O primeiro detalhe que a aeronave recebeu o prefixo "PR-GJW", que seria a abreviação de governador Jacques Wagner, em vez de um prefixo institucional, como tinha a anterior.
A assessoria do governo estadual afirmou que a escolha do prefixo não partiu do executivo nem do próprio governador, atribuindo a nomeação à empresa Helibras, que vendeu o helicóptero e cuidou do licenciamento. Entretanto, a Helibras afirmou, através de nota, que a escolha do prefixo é do cliente. Como a compra foi feita sob os cuidados da Casa Militar, o puxa saco deve estar por lá. Além disso, o governo de São Paulo adquiriu exatamente o mesmo modelo de aeronave.
O segundo detalhe é que o governo paulista pagou 210 mil dólares a menos e ainda batizou de "PR-GSP" (Governo de São Paulo).
A assessoria do governo argumentou que a diferença de preços foi em função de outros serviços complementares contratados pela Bahia, como o treinamento de pilotos e a manutenção do equipamento.
Sobre o nome, Wagner já pediu que a ANAC providencie outra licença para a aeronave. Tomara que seja feito rápido!
Ah, a compra foi intermediada pelo senador eleito Tião Viana (PT-AC), que era presidente do Conselho da Helibras.
E nem assim o preço para a Bahia petista foi mais amigo!
E olhe que o governador é do time de Lula...