Esse povo é engraçado.
Todo mundo reclamou quando em “Viver a Vida” a Teresa, branca, bateu na Helena, negra. Agora no final da novela, nova revolta, porque o marginal Bené, negro, morreu, quando deveria ter tido um final feliz ao lado de sua amada e seu filhote.
Ora.
É como diz aquela máxima manjada em Salvador que “Um negro barrado num bloco de branco é racismo, mas, um branco barrado no Ylê é “manutenção das tradições afro”.
E antes que queiram nos lançar à fogueira da inquisição racial, deixa eu avisar logo que somos alfabetizados, sim, sabemos do que vem passando os negros, desde os navios negreiros até as exibições deles humilhados no “Na Mira” e no “Bocão”.
E que tirando a lôra do redator-chefe, aqui só tem negros.
Agora respondam:
Alguém aí conhece um marginal aposentado? Se o Bené era bandido, porque ele teria que ter um final feliz? Quantos marginais teem finais felizes, sejam eles brancos ou negros?
Aliás, se ele fosse um marginal branco, será que todos estariam nessa irritação?
E se fosse uma Teresa negra batendo numa Helena branca, será que teríamos essa revolta toda?
Uma das coisas que está matando esse país é esse politicamente correto fajuto.