A Rádio Metrópole está comemorando 10 anos, mas você sabe a história da emissora?
A origem da rádio vem de muitos anos atrás, quando Mário Kret chamou seu amigo de infância Assis Chateaubriand e criou o "Sistema de Alto Falantes da Rua Chile" utilizando equipamentos da loja de seu pai, sr. Isac Jacó Kret.
Após serem expulsos pelos comerciantes e moradores da localidade que não aguentavam mais o incômodo, Mário, então único dono da bagarça, já que Assis partiu a mil pro Rio, resolveu transferir-se para o bairro de Pernambués que na época era apenas uma mata. A idéia dele era de catequizar os índios. Estava criada a "Rádio Aldeia"
Com o tempo, os índios foram dizimados pelo homem branco e pelo Horto Bela Vista e casas surgiram. Surgiram o mercadinho do largo, o espetinho do largo e a baiana de acarajé do largo. E o Paer Mendonça de perto do largo. Mário então teve a visão de mudar o nome da rádio para "Rádio Cidade".
Com o sucesso cada vez maior e com a penetração (lá ela) da rádio aumentando, a "Cidade" se tornou então "Rádio Metrópole".
Vários programas da rádio se tornaram sucesso.
O "Cú da Madruga" que era apresentado por Faustão (até então gordo pra caralho), Napa e Chicó Kret (que hoje é o co-dono da porra toda).
Outro marco foi o "Êta porra. Aí Vem Elas" apresentado por Jéssica Senra (a doce e meiga menina) e Rita Batista (a negona furacão. No meio dessas duas, a grande Denise Magnavita, que de cada quatro frases, duas era "Quié isso Rita Batista?"
Teve ainda o "Esporte na Metrópole" apresentado por Camila C (elementa mais baixa periculosidade e o tênis mais rosa da Bahia), Pedro Filho (filho de Pedro Pai) e Faustão (já quase magro) que falavam com inteligência e humor de todo tipo de esporte, de corrida de homem nú a briga de galo.
Outra criação da rádio (e que faz sucesso até hoje) é o "Programa do Automóvel" que originalmente tinha o nome de "Auto Show" e fala de tudo o que você imaginar sobre qualquer coisa que tenha motor. Até de máquina de cortar grama eles falam.
A rádio abriu ainda espaço para a criação do melhor programa de cultura do rádio da Bahia que é o "Roda Baiana". Apresentado por Fernando Guerreiro (o diretor mais retado e desorientado da Bahia), Jonga Cunha (que carregou Ivete no colo, trocou as fraldas de Daniela Mercury e tocou oboé na santa ceia) e Andrezão (produtor que tem a barba mais bonita que a de Jô Soares).
Tivemos ainda grandes nomes que passaram pela Metrópole como Renato Fechini e Pacheco Filho.
Não poderiamos falar da Metrópole sem citar Aragão Birito. Filho bastardo de Mário numa das suas viagens por Jequié, ele que é o Lombardi do rádio, já que ninguém nunca viu a cara dele e é o fiel escudeiro de Dr. Máro. Inteligente, rápido nas sacadas e bonitão, tem uma voz que faz muitas mulheres ficarem babadas, mais até que ouvindo Roberto Carlos. Aragão só tem dois defeitos. É fumante e se recusa a receber a dedada urológica. Segundo ele, é medo de ficar frustrado caso o médico depois de empurrar o dedo, não ligue pra ele no dia seguinte.
Hoje a Rádio Metrópole se tornou um grupo virado no cão com site, jornal impresso, tv e rádio, visto por gente do mais longínquos lugares. Só não em Cajazeiras. Aí é longe demais.
Parabéns à esse rebanho da Metrópole.