A lei seca proibiu os motoristas biriteiros de encherem o caneco e sairem pelas ruas da cidade. Isso criou um movimento de "interiorização". Se as pessoas não podem beber na cidade, estão bebendo perto de casa.
Já é comum em largos e praças de bairros da periferia de Salvador, as festas não organizadas que ocorrem nos finais de semana. O negócio já está tão grande que já conta com barracas de bebidas e comidas como nas lavagens de largo oficiais que acontecem na cidade.
E claro que a bagunça é geral. Carros com as malas cheias de som estrondam toda a região não permitindo que quem mora perto e não participa da bagunça tenham sossego. O trânsito trava. Menores são vistos bebendo e dançando. Como não tem banheiro, qualquer beco ou carro serve para aliviar as necessidades. Sem contar os motoristas e motociclistas que dirigem bêbados e sem usar cinto de segurança ou capacete, alguns fazendo manobras arriscadas no meio da multidão.
Flagramos as festas em Periperi, Plataforma e Pirajá.